Um turbilhão de sentimentos
que voltam todos de uma vez
ao corpo de um poeta que já não suporta mais
como antigamente.
O corpo que tinha mente livre e feliz
sente-se preso ao passado.
Brigas, confusões, desitendimentos.
Que ficaram presos no inconsiente
por causa das desculpas não dadas.
A saudade do pseudocontrole das emoções
faz uma lágrima triste e fria
escorrer no rosto de uma jovem mente
que está sendo bombardeada por hormônios
um tanto indesejáveis.
A saudade de escrever poesias e poemas
que encantavam família e amigos.
A saudade dos amigos ainda amados
que a distância separou.
Porém agora o poeta terá a chance de consertar
o último período mal feito.
E é com a coragem de um ser extraordinário
que ele vai tentar.
Ele tem pessoas a pedir desculpas,
e a outras a dizer te amo.
E ele vai fazer, pois sabe que, no fundo de seu peito abalado,
existe algo que sempre o apoiará,
e sabe que essa
é a coisa certa a ser feita.
[[22:58 27/1/2010]]